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sábado, 22 de dezembro de 2012

ÁRVORE DE SAUDADE



ÁRVORE DE SAUDADE
Ysolda Cabral 


Vazio com arrependimento,
É contraproducente... Momentos
De  martírio que não levam a nada.
Só tira o sorriso da minha cara.

O vôo é  da coruja que  canta  agouro,
Passando pra lá e pra  cá,
Mata  a poesia, a esperança,
E do  Natal tira o gosto.

A saudade é dissonante,
Nada  faz sentido.
Tudo parece castigo,
Que arrebenta no peito,
E toma corpo.

A  lágrima é de tristeza.
E na  árvore de  Natal
A esperança, a beleza
São de outros.

**********

RL em 21/12/2012
Código do texto: T4047763
Classificação de conteúdo: seguro

SORRINDO À TOA



SORRINDO À TOA
Ysolda Cabral

Acordei de uma noite de sonhos lindos. Levantei-me disposta, me sentindo bonita, feliz da vida. E, com o sorriso sem querer sair da minha cara, sai de casa para trabalhar, como faço todos os dias da semana.

Evidentemente que, hoje, foi preciso me recomendar prudência e não ficar ‘’pairando no ar’’, até porque beija-flor não sou e o trânsito do Recife, piora a cada segundo no espaço tempo.

Aumentei o volume do som, na tentativa vã da música me tirar do devaneio...

A gente quando apaixonada fica assim, independente de qualquer situação, condição... Sem dar importância a nada, a não ser a percepção do sentimento,  que nos inunda de forma tão poderosa e santa que, faz tudo o mais não ter importância.

- Ysoldaaaa, atenção! Você está dirigindo!

- Que música está tocando, você sabe?

- Ei, menina, acorda!                                            

Caindo na risada, aumento o volume do som e vejo como o dia está bonito...

O trânsito? Praticamente parado. Nem ligo!

De repente, bem à minha frente, uma jovem senhora, gesticula raivosa para mim, me trazendo abruptamente para a realidade.

Assustada, me pergunto o que fiz de errado. Cuidadosamente, mudo de faixa, encosto junto ao carro dela, desço o vidro,e,  disposta a lhe pedir desculpas e/ou assumir as despesas,  por qualquer prejuízo que lhe tenha causado, ela se adianta e me pergunta porque eu estava rindo dela.

Eu, estupefata, me dei conta de como no mundo há gente infeliz, mal amada... Ao invés de ficar indignada ou com raiva, fiquei com pena dela. Então, com o coração explodindo amor lhe respondi:

- Não rio de você, moça bonita! Ria e rio para aquela ponte que tanto amo - me referia e Ponte do Pina, na ilustração, ao cair da tarde quando fica ainda mais bonita.  Ria e rio para mim, por que amo e amo muito. Ria e rio para a Vida, que hoje me parece especialmente mais bonita.

O trânsito andou na minha faixa. Eu, lhe mandando beijos e sorrisos continuei o meu caminho.

Queria saber a razão de coisas assim acontecerem comigo!

**********

E chega ele, Odir Milanez da Cunha,
 com suas fantásticas interações,
as quais me fazem ainda mais feliz.
 E vamos à ela -  em soneto.
É brincadeira? (Risos)


QUANDO O AMOR ACONTECE
 Odir Milanez
  
Quando o amor acontece, faz-nos bem.
Bem mais nos faz o amor que está por vir.
Daí a gente fala sem se ouvir
 e conversa conversas com ninguém.

Sentimo-nos sorrir sem ter a quem,
pedimos impudências sem pedir,
 gozamos gargalhadas sem sorrir,
 de vida mais vontade a gente tem!

A tristeza se torna um ser inútil.
A distância desiste em ser distante,
 a coerência acorda em não ser útil.

Quando o amor se afirma mais amante,
o fútil finda a fase de ser fútil
 e o eterno eterniza cada instante!

 JPessoa/PB
 20.12.2012
( oklima)

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  RL em 20/12/2012
Código do texto: T4045389
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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

CHORANDO SAUDADE



CHORANDO SAUDADE
Ysolda  Cabral


Há claridade excessiva lá fora.
Neste momento!
Exatamente agora.

Sol quente! Tão quente! Tão forte!
Racha o asfalto...
Cozinha o juízo da gente.

Aqui dentro:
Obscuridade, 
Morosidade dependente.
Que deprimente!

O raciocínio é lento,
Ambiente hostil, silente...
Sem Vento que conte segredos!

Não sou resistente;
Nem insistente.
Onde está minha mente?
Há um frio bestial e renitente...

No peito ainda quente,
Não aquece o coração
Que chora a falta da gente.


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 Recanto das Letras  em 19/12/2012
Código do texto: T4043622
Classificação de conteúdo: seguro

AUSENTE DE MIM


AUSENTE DE MIM
Ysolda Cabral
  
Sabe aquele teu poema...?
Nunca deverias ter composto
Ele era de uma tristeza tão vasta
Que me deixou no vazio do nada

Sabe aquele teu poema...?
Deixou-me com medo de dormir
E fiquei a ter pesadelos acordada

Sabe aquele teu poema...?
Tirou-me a fome e a sede
Até minha hortelã perdeu o cheiro,
A cor e a graça

Será que merecíamos tanta desgraça?
Sabe aquele teu poema...?
Tão belo e tão ausente de mim...!

**********

Mais uma interação do meu Poeta amado
Odir Milanez da Cunha, pela qual agradeço enternecida.
  
DESEJOS
Odir Milanez

 Eu te desejo
como desejo o ar que respiro,
como desejo a luz do sol
a fim de fugir das sombras,
como desejo o escuro da noite
para que sejas luz...

Eu te desejo
como desejo ao instante
que demore bastante
para ser minuto.

Como desejo ao minuto
uma maior demora
para chegar a ser hora.

Como desejo à hora
que não se vá tão cedo,
pois eu tenho medo
que o tempo transgrida
as contas da vida
e te leve embora!
 
JPessoa/PB
20.12.2012
Oklima

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Neste não existe ausências.

Coisa mais bonita!
Ysolda Cabral



Recanto das Letras em 18/12/2012
Código do texto: T4042529
Classificação de conteúdo: seguro

ESTAGIÁRIOS OU EXTRATERRESTRES?




ESTAGIÁRIOS OU EXTRATERRESTRES?
Ysolda Cabral
 

Por vezes fico a divagar se realmente não existe vida em outros planetas e chego à conclusão que existe sim e o que é pior: está todo mundo aqui.

Alguns "turistando", outros atrapalhando e arranjando encrenca da grossa, por tudo que é lugar; travestidos de ESTAGIÁRIOS.

Meu Deus do Céu! É uma verdadeira epidemia.

O Planeta Terra foi invadido por eles para nos azucrinar de várias maneiras.

Ninguém consegue mais falar com um funcionário de nenhuma empresa, por exemplo. Em seu lugar sempre está um estagiário que não resolve nada. (Leia-se estagiária também.)

E se você resolver apelar para o telefone, aí é que a coisa fica complicada. Você não fala com gente humana! Você fala com uma máquina que faz você parecer um alienígena totalmente idiotizado, quando na realidade talvez o alienígena idiotizado seja ele, agora travestido de máquina e que, também, não resolve nada.

A coisa está ficando cada vez mais inusitada e irritante!

No Banco, se você precisar falar com o gerente, desista! Ele sempre está em reunião ou em alguma confraternização de Natal. Em seu lugar, lhe atende um estagiário, metido a besta, que não sabe nada e que nem sempre é educado. Você termina indo embora com cara de tacho, sem resolver coisa alguma. Se achar ruim e rogar praga, mesmo que rogue em pensamento, muito cuidado com a tal ‘’lei do retorno. ’’

Estou até desconfiada que essa lei seja de autoria de um estagiário extraterrestre!

Que coisa!

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Nota: Claro que é importante todo estudante, dependendo de sua área, estagiar. As empresas é que estão erradas em querer que eles substituam seus funcionários.  Convenhamos que, estagiários estão ali para aprender e sem um orientador por perto, como eles vão adquirir conhecimento e experiência?

Nota 2: Claro que sempre há exceções. A exemplo da empresa que trabalho. 

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RL  em 18/12/2012
Código do texto: T4041736
Classificação de conteúdo: seguro

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

COISAS QUE NÃO SE EXPLICAM



COISAS QUE NÃO SE EXPLICAM
Ysolda Cabral 


Quem quiser que não credite, mas aconteceu comigo e vou contar:

Hoje acordei bem disposta, depois de oito horas de um sono tranqüilo. De café da manhã; soneto e flores que me deixaram como que flutuando no ar.

- Como é bom estar apaixonada!  Tudo fica mais bonito, mais completo... Tudo tem sentido.

Banho tomado, roupas e sapatos confortáveis posto que, o ortopedista recomendou prudência com a região lombar e com os tendões de Aquiles. Uma colônia suave; protetor solar, um pouco de brilho nos lábios e estava pronta para o trabalho.

Nem o trânsito intenso das sete da manhã me tirou o estado de graça e de felicidade... Tudo estava bem, muito bem e eu me sentia amada, bonita e  feliz.

A manhã decorreu sem grandes atropelos.

Na saída para o almoço, senti um calafrio quando o porteiro me disse para ter cuidado ao atravessar a avenida, como diz todo santo dia. Eu sorrio e agradeço sem me alterar.

O sinal fechou, atravessei a avenida e logo estava no restaurante, porém já sem fome e sem disposição. Almocei e retornei mais cansada que antes e por pouco não caí de cara no chão na calçada, ao tropeçar no nada.

Levei um encontrão, que quase me arrancou o braço e por pouco não fui atropelada por um motociclista.

Quando cheguei de volta  à minha sala, não tive disposição de ir ao toalete escovar os dentes. Deixei-me cair numa cadeira, como se tivesse um fardo nas costa de grande peso. Comecei a bocejar; lacrimejar e a não sentir o braço. Minha amiga e colega de trabalho Belinha - Arlete Bello, 82 anos de sabedoria, disposição, saúde e lucidez - percebeu que eu não estava bem.

De repente senti que um sono incontrolável iria me derrubar da cadeira.

Pensei em Deus e rezei, rezei com fé, muita fé.  Voltei a me sentir bem.


**********


RL  em 17/12/2012
Código do texto: T4040407
Classificação de conteúdo: seguro

LOUCURA ANUNCIADA



LOUCURA ANUNCIADA
Ysolda Cabral


Meus versos pobres e inversos,
ou, combinações de frases tolas,
Sem métrica e sem rima, porém sem loa;
Foram levados pelo Vento.
Não sei pra quê!

Tomara que ele leve até você
E sopre junto aos seus ouvidos,
Tudo àquilo que ouviu de mim
E que jamais eu iria lhe dizer.

Porém se ele se enganar,
Ou, de propósito mentir;
Por ciúmes, não de mim,
Mas de você, eu vou saber;  se....

Sua ausência se fizer presente.
E, como sou pré (vidente)
Já vou me preparando
Para de vez enlouquecer.
  
**********

RL em 17/12/2012
Código do texto: T4039852
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domingo, 16 de dezembro de 2012

A MINHA POESIA




A MINHA ''POESIA''
Ysolda Cabral


Minha ''poesia'' é uma coisa à toa,
sem eira e nem beira...
De tão vagabunda é solta,
capenga e troncha.
Perdida nos caminhos da minha alma ,
sempre tão indócil.
Alma que teima em querer sair de mim,
antes da hora.
É preciso então que se cale, para sempre.
Quem sabe assim possamos ir juntas até o fim
do fim que tivermos de ter...

Recife-PE
16/12/2012

sábado, 15 de dezembro de 2012

A PRUDÊNCIA RECOMENDA...



A PRUDÊNCIA RECOMENDA...
Ysolda Cabral

 
Sábado à noite... Sábado estranho que nem parece sábado.  Sem embalo, sem acalanto. Não há estrelas e nem Lua. O Céu é uma camada densa, escura... O mar parece paralisado de tanta tristeza. No ar não há encanto e nem magia. No  peito um enorme vazio. Alguma coisa me incomoda; machuca-me; desencanta-me; falta-me e me amedronta. Que coisa estranha, esquisita... Uma coisa medonha.

Agora já é madrugada... De um domingo! Nunca gostei de domingo... Preciso ter cuidado, muito cuidado para não ficar ainda mais triste comigo. Meu coração está gelado e o silêncio chega a incomodar a música que escuto.

Penso em você e mergulho ainda mais na tristeza, mesmo tendo o coração repleto de amor. Amor que deve ser definitivamente banido, sob pena de me matar de tanto amar. Como pode um sentimento assim, tão potente e sublime, só trazer desencanto?

Estou com sono, estou cansada, estou magoada, estou decepcionada... Comigo. Não sou nada! Nem capaz de amar você, como você merece.

Estou vendo a vida tão realista. Tão avessa; tão feia e tão sem poesia! Para uma pretensa poetisa isso é o fim da picada. O fim da linha do começo da partida que nunca iria mesmo acontecer. 

Não posso dormir agora. De jeito algum!

Se dormir, corro o risco de sonhar com você, um sonho lindo por demais, e nunca mais acordar. 

É preciso que eu fique acordada. 

Preciso ficar acordada e sem pensar em você.

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RL em 16/12/2012
Reeditado em 16/12/2012
Código do texto: T4038120
Classificação de conteúdo: seguro

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

UM LINDO CAVALO ÁRABE



UM LINDO CAVALO ÁRABE
Ysolda Cabral


Sexta-feira, com ares de sexta treze, de uma semana que se esperava o mundo acabar, me pego refletindo o passado quando, ainda mocinha, acreditava que o futuro me traria a felicidade sonhada.

Acreditando piamente nisso, encontrava forças para vencer todos os obstáculos que a vida impunha à qualquer garota de minha idade, numa cidade de interior. E, quando a garota, de alguma forma, se destacava da maioria, era preciso que  tivesse fé  redobrada no sonho, caso contrário não sobreviveria ilesa.

Por alguma razão eu incomodava uma porção de garotas. Fosse pelo meu jeito de ser, fosse pela alegria que irradiava por onde passava, ou pelos olhares dos garotos, os quais eu não dava muita bola, mas fazia papai ficar muito atento aos horários de me levar e buscar no colégio, mesmo tendo minha irmã mais velha sempre de olho em mim.

Contudo, Deus é Pai, muito mais que qualquer pai, fez com que papai fosse viajar, exatamente numa sexta-feira parecida com esta que vivo hoje, aos 58 anos de idade, ainda acreditando que o futuro trará a minha felicidade; que, aproveitando minha irmã em sala de aula, fugi com algumas colegas e fui para o centro da cidade, assistir o desfile de  um circo famoso, o qual acabara de chegar em Caruaru.

Na concentração, bem em frente à Coletoria Estadual,  me detive deslumbrada com a visão dos enormes cavalos árabes de crinas imensas. De repente alguém me falou, quase ao meu ouvido: se tiver coragem de montá-lo, deixo que desfile com ele. Era o dono do circo.

E eu, sem vacilar, exclamei: ajude-me a montar!

Mais que depressa alguém correu pra contar à mamãe o que eu estava prestes a fazer. Avisou tarde, pois quando ela chegou e com papai a tira-colo, o desfile já estava terminando. Fui então  levada imediatamente pra casa e posta de castigo por vários dias. Nem liguei!

A façanha valeu muito à pena. Valeu tanto que nunca esqueci. Devo ainda registrar que, de  todo o ''comboio''  o meu foi o mais aplaudido. Fiquei famosa!  (Risos)

Quem me delatou?  Nunca quis saber!

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RL em 14/12/2012
Código do texto: T4035800
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COMPENSAÇÃO



COMPENSAÇÃO
Ysolda Cabral


Num ontem feliz
Feri
Perdi
Quase Morri
Sobrevivi

Hoje infeliz
Preciso de bis

Bis de chocolate
Para matar a saudade
De quem nunca vi.


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RL em 13/12/2012
Código do texto: T4034724
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SONHO DE AMOR



SONHO DE AMOR
Ysolda Cabral 


Sonhar não quero mais
Amar dói demais
É muito complicado viver
Será que vai chover?

Há um silêncio em mim
Há um frio que não vem do jardim
Estou partida em pedaços
Sobre meus pés descalços

A tarde cai docemente
A noite chega tristemente
O vazio inunda a minha alma
Preciso ter compreensão e calma

Como pude ser tão enganada?
Como pude acreditar no amor?
Sou agora pobre alma penada
Pagando pecados sentindo dor

Preciso rezar um rosário
Para aliviar meu calvário
Mas rogo ao meu Senhor
Pra trazer de volta o meu amor.

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Interação SOS do Odir Milanez da Cunha,
pela qual agradeço sensibilizada.


RASTROS
 Odir Milanez


 Os rastros dos seus passos na areia
 o mar apagou.

 O perfume indizível do seu cheiro
 o vento levou.

 A marca de seu corpo nas encostas
 a chuva desfez.

 A lembrança marcante de seu rosto
 anoiteceu.

 Restos da vida que ficou:
 O mar, o vento, a chuva, a noite e eu.

 JPessoa/PB
13.12.2012
 oklima

Imagem imaginada.
Qualquer semelhança com o real é mera coincidência.

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13/12/2012 23:27 - oklima

CONTRADIÇÃO  
Odir Milanez

Ah, se voltar eu pudesse!
 Se chances o amor me desse
 para unir-nos novamente,
se seu sorriso sorrisse
 mais uma vez, e eu o visse,
 eu voltaria pra gente!

JPessoa/PB
13.12.2012
(Oklima)

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RL em 13/12/2012
Código do texto: T4034469
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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

REFLEXÃO NATALINA



REFLEXÃO NATALINA
Ysolda Cabral
 

O Tempo me obriga a andar junto com ele e no mesmo ritmo. Como não o acompanho, por mais que me esforce e nem consigo que pare, ele me pega e me arrasta vida a fora sem nenhuma consideração. Impotente, chorando ou sorrindo, vou seguindo ou sendo arrastada... Ora nos céus e ora na terra sigo ‘’medindo e pesando’’ o meu próprio peso e tamanho, bem como daqueles que passam por mim, por entender que o meu peso é maior e, se medi-lo; mais ‘’largo.’’  Então olho para outro lado ou fecho os olhos. O que é muito mais cômodo, egoísta e prático.

- Que mania a gente tem de querer achar que somos heróis ou martes de nós mesmos, ou que os outros pensem que somos assim! No meu caso já percebi que curto ser mártir.

É triste! É muito triste. É lamentável!

Entretanto, espero mudar posto que, a consciência paira sobre mim. Quem sabe agora eu não venha a sair do zero absoluto, neste mundo de tanta miséria humana e de tanto desamor,e consiga fazer alguma coisa para mudar esta triste e contundente realidade.

Ah, agora me sinto melhor! Muito melhor. Tenho um sonho novamente, um objetivo... E vou até o fim com ele.

''O Andar do Tempo’’ que me aguarde, pois por mais que ele seja visível em minha cara, não será no meu coração, nem na minha alma, agora que sei que posso fazer alguma coisa mudar, acontecer...

Que neste Natal você também pegue ''carona'' no Espírito Natalino e consiga se olhar por dentro e se perguntar se você é uma pessoa que contribui para um mundo melhor e se não, veja se é capaz de mudar isso começando por você.

Votos de ''Feliz Reflexão'' para que dias melhores aconteçam para todos nós no ano que se aproxima.

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Mais uma belíssima interação do meu poeta preferido, Odir Milanez da Cunha, pela qual sensibilizada agradeço.


12/12/2012 21:47 - oklima



UM BOM NATAL
Odir Milanez

Seria bom que o Natal
todo o dia acontecesse!
Que bom se a gente vivesse
essa entrega fraternal
no abraço de toda hora,
e a toda hora vigesse
esse amor transcendental!

Seria bom que o Natal
me desse o dom de guerreiro
e que eu me visse o primeiro
combatente contra o mal.

E expulsa toda maldade,
até as mais resistentes,
só restariam presentes
os amores de verdade.

Esse nosso amor que louvo
como sendo verdadeiro,
bem merece, o tempo inteiro,
ser Natal e Ano Novo!

JPessoa/PB/12.12.2012
oklima


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Recanto das Letras  em 12/12/2012
Código do texto: T4032386
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BARQUINHO DE PAPEL



BARQUINHO DE PAPEL
Ysolda Cabral

 
Hoje eu trago:
Mãos frias, olhar parado...
Num dia de Sol Nublado.

No papel;
Traço um dado...

Um lado pinto de alegria,
No outro o verde da esperança,
E de repente me sinto criança.

Já o terceiro lado,
Pequeno espaço do nada,
Deixo vazio...

Chegando no quarto,
Jogo o papel pro alto...
Que de volta,
- Como num passe de mágica -
Vira barquinho.

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Recanto das Letras em 11/12/2012
Código do texto: T4031082
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