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sábado, 31 de agosto de 2013

A ESPERA DE VOCÊ


A ESPERA DE VOCÊ
Ysolda Cabral 


Noite de sábado, não um sábado qualquer...

O silêncio é perturbado pelas insistentes batidas do Vento nas portas e janelas do meu apartamento; pela música suave que escuto, digitando um teclado que me atrapalha por ser escuro e pelo Tum... Tum do meu coração que hoje quer sair do  peito a todo custo...

Penso em você e sinto saudades...

Estou só, porém nada me assusta.

Sinto você em mim como você nunca esteve e sei que por onde você estiver estará pensando em mim, tal qual o poeta disse naquela canção popular e que tão bem cabe pra mim neste momento de solidão, expectativa e saudade...

Noite de sábado, não um sábado qualquer...

Um sábado a espera de você.


Recife-PE
31.08.2013
ysolda

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RL em 31/08/2013
Código do texto: T4461045 

SEM VOCÊ PARA ONDE VOU?





SEM VOCÊ PARA ONDE VOU?
Ysolda Cabral


Atravessando a avenida, gente silenciosa e apressada para chegar ao trabalho, mas exatamente ao relógio de ponto. Entre elas, eu. Um eu cabisbaixo, infeliz, decepcionado e descontente...

Raios de Sol acanhado, carros parados no semáforo de um cruzamento ainda sem garotos parabrisas que, adormecidos sob marquises das redondezas,  não batem ponto.

Tudo me parece estranho, desconhecido, sem sentido... Sei para onde estou indo, mas é como se não soubesse. Sem entender o que está acontecendo me vejo em frente desta tela de computador a lhe confidenciar a minha confusão, o meu desalento, a minha total falta de comunhão com a vida neste momento.

Penso em você... Você que, mesmo sendo invenção do meu " Mundo Poesia''  o qual vislumbrei estar  um dia, eu amo com todas as forças do meu coração.

Recife-PE
31.08.2013
ysolda

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

AGOSTO SE DESPEDE - PROSA POÉTICA


AGOSTO SE DESPEDE
Ysolda Cabral
 


Agosto vai se despedindo da gente de maneira um tanto triste e sombria. Sinto que chora apesar do Vento tentar secar suas lágrimas com impaciência e até certa violência.

O Mar não se manifesta, fica de lá a espera da partida do pedaço de Tempo que mais lhe deu ondas altas e belas. Verdadeiras filhas, mas que se perderam na areia da praia e não só em noite de Lua cheia. 

O Vento uiva e leva Agosto embora, para mim a contragosto, para que Setembro possa chegar trazendo na bagagem um Vento mais ameno e mais amigo.

Que chegue então Setembro, mês charmoso, um tanto choroso, mas, também, muito bonito.


Recife-PE
30.08.2013
Sob Chuva e Vento


RL em 30/08/2013

Código do texto: T4459242

UM MUNDO PRA VIVER - PENSAMENTO



UM MUNDO PRA VIVER 
Ysolda Cabral 


Num mundo de mentiras e de fachada
Escolho viver no '' Mundo Poesia''
Nele tenho amor e alegria
E só vejo Jesus dando risada.

Recife-PE
30.08.2013


 Recanto das Letras em 30/08/2013
Código do texto: T4458867



quinta-feira, 29 de agosto de 2013

NO MEU MAR


NO MEU MAR
Ysolda Cabral

 
Com tanta clareza,
Não conseguia enxergar...

Como barco a deriva,
Num mar revolto,
Fiquei me deixando levar...

Por vezes sentia salgado o paladar,
Se das ondas, ou se das lágrimas;
Não consigo mais precisar...

 A desorientação era tanta,
Mais tanta, tanta;
Nem vale à pena lembrar...!

Sem vislumbrar horizontes,
E sem perspectivas;
Desisti de sonhar.

E, pelas asas do Destino,
Pela força da Sua Natureza,
Consegui me resgatar.

Não sei se foi num dia de domingo,
Ou numa segunda-feira.
- Aliás, tanto faz!  -
Para quem continua a navegar.

Recife-PE
29/08/2013
Em Reedição Ventania

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Ilustração: Carlos Lócio
Pintor pernambucano e professor de artes plásticas


RL em 29/08/2013

Código do texto: T4458056 

A TUA VOZ



A TUA VOZ
Ysolda Cabral

 
Ah, a tua voz!
Acordando-me junto com o dia,
Que carinho! Que alegria!

A masculinidade controlada...
O amor falando ao meu ouvido:
Quero teu sorriso...  
E, prontamente sorrio apaixonada.

A tua voz mexe comigo, me arrebata...
Acalanta quando fala ou canta,
Os mais lindos versos de acalanto.
Sendo dia, feliz eu me levanto.

Abro a janela do quarto,
Deixo que a brisa do Mar,
E o canto dos passarinhos,
Terminem de me acordar.

Quando isso acontece, meu amado,
Sinto o coração mais vivo que antes
E só quero voltar para teus braços
Pra dizer, mais uma vez, que te amo.

Recife/PE
29/08/2013
ysolda


segunda-feira, 26 de agosto de 2013

EU E O BESOURINHO


EU E O  BESOURINHO
 Ysolda Cabral


Nas pétalas da papoula,
No verde de suas folhas,
Pela ausência das borboletas,
E dos galantes beija-flores,
Sei que o inverno chegou.

Pra onde foi todo mundo?
Será que o vento levou?
Será que acho o caminho?!
Pergunto a um besourinho.

Ele me olha tristinho,
Como quem diz eu não sei...
E eu me pego pensando,
Será que eu endoidei?

Olho de novo pra folha,
O besourinho ainda está lá.
Daí eu lhe digo baixinho:
Corra! Vá procurar um cantinho,
Que a chuva já vai chegar.


Recife-PE
26.08.2013
2a. Feira em Reedição

RL em 26/08/2013

Código do texto: T4452857 

domingo, 25 de agosto de 2013

EU, AGONIA


EU,  AGONIA
Ysolda CABRAL


A sua música e a sua poesia
Invadem a minha alma
De maneira tão intensa e tão real
Que a minha solidão quase desaparece.

O silêncio vindo do entardecer,
Quando os passarinhos  já dormem,
Penetra na minha consciência e choro
Pela ausência de você.

Então pergunto a Ele em oração:
Por que esse desencontro entre nós,
Quando o amor que sentimos é tão sublime,
Tão verdadeiro e tão real?

Por que você não está aqui?
Por que esta tristeza  doída?
Por que a noite se faz  escura e fria?
Por que o Mar silencia?

Ai, meu Deus, que agonia!

Recife-PE
25.08.2013
Em Noturno Domingo


  

ESTOU AQUI



ESTOU AQUI
 Ysolda Cabral

 
Com o olhar perdido em algum lugar,
Os pensamentos numa rapidez supersônica,
Vão do antes do útero da mãe,
Ao infinito do inexplicável absurdo.

Surdo, mudo, luto.
Não respiro!
Transpiro o mundo...

Estou no fundo,
O sentimento é profundo;
Meu tudo.

De repente o silêncio incomoda,
Sacode-me, me acorda...
De súbito dou um pulo e grito:

Ei, ainda estou aqui!
Bem aqui neste mundo.


 Recife-PE
25.08.2013
Entardecer em Reedição


RL em 25/08/2013

Código do texto: T4451184 

NUMA TARDE AZUL


NUMA TARDE AZUL
Ysolda Cabral


Ah, teu canto! Belo e meigo canto.
Plácido, sereno, quase santo,
Um afago, teu traço... Meu tudo!
Amor que não acaba eu te asseguro...

Canta para mim canto-carinho,
Amimando o meu corpo com cuidado,
Dês que posso de amor morrer à míngua,
Se não me abraça, à brisa, os braços teus.

Estando, por Deus, me segura!
Ampara-me! Não deixa que eu caia ou saia...
Que na tua vida eu sempre caiba!
E juro por todas as luas serei sempre tua.

Canta para mim aquela canção!
Aquela que cantaste naquela tarde,
Tarde de sol emoção, quase verão,
Tarde de abraços e beijos em meu coração.

Tarde azul que nasceu somente para nós,
Quando silenciaste a minha voz,
Fazendo-me sentir estar-te n'alma
De forma incorporal,  pra ser amada.



RL em 24/08/2013

Código do texto: T4450005 

sábado, 24 de agosto de 2013

GOSTO DE GENTE



GOSTO DE GENTE
Ysolda Cabral


Gosto de gente...!
Que se doa sem saber por quê,...
Que sente mais do que vê,
Que passa pra gente só coisas boas,
E puras... Pra valer!!!

Gosto de gente...!
Que é dada a pequenos gestos
E com eles,
Tece lições fortes de ternura
Com a maior delicadeza,

... Que tem os pés no chão
O coração na natureza
E a cabeça na imensidão do universo
Quando azul ou não

Gosto de gente assim que nem você!

Recife/PE
23/08/2013
ysolda


quinta-feira, 22 de agosto de 2013

VOO DOIS EM UM





VOO DOIS EM UM
Ysolda Cabral


Tal qual Fernão Capelo Gaivota
Eis o que vemos: um Poeta que escuta
A voz do Vento, que o enfrenta,
E ganha os céus em vôos rápidos...

Desamado?! Desarmado?! Desconectado?!
Não! Apenas na conta dos seus mágicos
Pensa ser tal qual gaivota a voar alto,
Arriscando o que conquistou de fato.

Seus iguais pensam poder segui-lo...
Fim do penúltimo ato! Intervalo.
Lá está o homem que era só,
Querendo voltar aos espaços...

Não mais ermos, vazios, solitários...
Mergulha com toda força da sua natureza,
Plainando ao Vento com ímpar beleza
e volta sorrindo pros meus braços.


Recife-PE
22.07.2013
Em  Retribuição




terça-feira, 20 de agosto de 2013

DOCE ILUSÃO


DOCE ILUSÃO
Ysolda Cabral


Corpos quentes...
No Sol do meio dia.
Um beijo, uma carícia.
Mundo de vestes e lentes;
Não foram feitas de repente...

Corpos quentes, lentos...
Desejos guardados 
Há  longo  tempo,
Explodem contundentes,
Desafiando a lógica da gente.

Suaves e belas mãos,
Entrelaçam vontades...
Aquietam sentimentos,
Suplicam  calma para a alma,
E voltam ao isolamento.

Uma lágrima, uma rosa em botão,
Uma ferida aberta, reticente...
A vida é feita de ilusão.

 Recife-PE
19.08.2013
Apenas Poesia

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Recanto das Letras
Em 20/08/2013
Código do texto: T4443416

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

PERDIÇÃO





TEU CONTRASENSO
 Ysolda Cabral




Quer dizer que consideras o meu amor paixão
 quando dizes que és pra mim sonho passageiro
 mesmo admitindo que há nele sentimento?
  
 Não quero teu corpo, nem teu beijo, nem a tua confiança
 pra servirem de gozo e guarda dos meus segredos,
 meus enredos, meus medos, ou coisa que os valham!

 Não temas os meus carinhos, nem o meu colo,
 ele pode ser meu, mas é teu canto de paz e inspiração
 quando entre os botões da minha blusa pousas o olhar
 percebendo toda a minha emoção...

 Sou ave passarinho sim! Que voa sem voar.
 Não busco aventura, essa só me traria desventura,
 culpa, embaraço, desgosto, no gosto de contigo estar. 

 Eu amo o abstrato perfeito que mora em ti.
 Por vezes o teu silêncio me deprime...
 Porém somente até teus versos chegarem a mim,
 posto que, é através deles que dizes
 tudo àquilo que preciso e quero pra ser feliz,
 Sentindo-me tua musa e mulher até o fim.
  
Recife-PE 
18.08.2013
ysolda  

VENTOS DE AGOSTO E VOCÊ








OS VENTOS DE AGOSTO E VOCÊ
Ysolda Cabral
 

Sentia-me só e com muito frio. Os Ventos de Agosto açoitavam minha pele usando os meus cabelos como relhos. Confusa e desesperada sem saber onde estava, pensei dormir. Mas como dormir quando a gente dorme pesadelo?  Pensei acordar, mas como se não havia ninguém pra me chamar?

O Mar, solidário com a minha agonia me mandava energias que se perdiam no translado do lá e cá. E ele bramava, espumando raiva de impotência pela areia da praia.

Ninguém via e se via não se importava.

De repente senti que a ventania sossegara e que os Ventos de Agosto, os quais há pouco me açoitavam, agora acariciavam os meus cabelos, tentando os arrumar com doces beijos, sussurrando lindos versos de amor ao meu ouvido.

Fiquei encantada, apaixonada e entregue.

De repente senti ter de volta o meu corpo e a minha alma acordados e de maneira tão suave e bela que, me deixei ficar naquele colo quentinho, me sentindo segura, aconchegada, desejada e muito, muito amada...

E, com a sensação de finalmente ter chegado em minha casa, abri os olhos pra saber quem me cuidava com tanto amor, tanta devoção e carinho. E, ao abri-los, sorri feliz! Sem surpresa...

Era você que me cuidava.


Recanto das Letras
Em 20/08/2013
Código do texto: T4443020

Classificação de conteúdo: seguro


TEU SORRISO



TEU SORRISO
Odir Milanez


A paz de teu sorriso
enche-me de paz.
Toda paz que preciso
teu sorriso me traz.

Teu sorriso é o vento
que cicia calma
em meu pensamento,
no céu de minh'alma.

O teu sorriso encerra
o instante do grito,
o bulício da guerra,
o arfar do aflito.

De teu riso devoto,
ternamente trato
tua face na foto
sorrindo ao retrato.

Teu sorriso é vitrine
do amor satisfeito.
Teu sorriso,imagine,
sorri no meu peito!

Ri sorrisos, Ysolda!
Teu sorriso, afinal,
ao meu peito se amolda
como Ysolda Cabral!


JPessoa/PB
15.08.2013

oklima


POESIA DO VENTO
Ysolda Cabral


Tua poesia é...
Música que afaga m’alma.
Faz-me pura, casta, alva...
E na leveza deste momento,
Isso me basta.

Tua poesia me traz alegria e calma.
Me redime e me faz eternizada. 
Elevando o meu pensamento,
Esqueço tudo o mais, os quase nada...

Música de versos o meu peito alarga.
Sinto-me plena,  vasta...
E, acariciada assim pelo Vento,
Penso, pelo meu sorriso, ser amada.


Recife-PE
15.13.2013
Entardecer Silencioso

LÁGRIMAS DO VENTO


LÁGRIMAS DO VENTO
Ysolda Cabral


Madrugada de Vento e Chuva forte...
O Mar não pôde sossegar, serenar.
Minha janela toda molhada...
Água de chuva - lágrimas do Vento -
Ou lágrimas nossas de tanto amar?

Recife-PE
Em 18.08.2013
Madrugada de saudade


quinta-feira, 15 de agosto de 2013

O DIA E EU


O DIA E EU
Ysolda Cabral


Hoje estamos em pé de igualdade.
Amanhecemos leve,
E nosso “mundo de idéias”
Está lindo e claro.

Nada de ironias,
Nada de filosofia,
Apenas deixar fluir a poesia...

Sem métrica, sem rima,
Sem prolixidade,
Sem vaidade,
E principalmente sem lima.

Objetividade e simplicidade,
São as nossas metas.

O dia cumpre o seu dever de tudo clarear,
E eu, como ser humano,
De agradecer a Ele
A capacidade de enxergar, compreender,
De não me deixar atingir,
E de saber perdoar.


Recife-PE
Madrugada em  Reedição

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segunda-feira, 12 de agosto de 2013

BORBOLETA NO CHÃO / YSOLDA , ANGÉLICA GOUVEA E OKLIMA





BORBOLETA NO CHÃO
Ysolda Cabral


Com a mente vazia e o corpo cansado querendo cama,
a inutilidade do tempo que passo assim me deprime,
me constrange e me tira a espontaneidade...
O desânimo toma conta de mim
e recorrendo aos sonhos, fujo daqui.
Mas, os sonhos sempre são interrompidos 
abruptamente e no melhor momento acordo.

Pergunto-me se mereço isso, se é justo...
E a minha consciência, metida
e por demais espaçosa responde que sim.

Fico atenta, fico alerta,
estou incompleta...
De repente me flagro procurando ver,
através da fresta da janela, um pássaro, uma flor...
E o que vejo é mais um dia lindo de sol,
ofuscando uma borboleta amarela que,
de tão desnorteada e perdida  cai no chão.

 Alguém pisou nela...

Recebo, com muita alegria, a interação da talentosa poetisa Angélica Gouvea, a qual agradeço de todo o meu coração acatando a sua formatação e a modificação de sua classificação para dueto, o que só me honra.

BORBOLETA AO CHÃO


B rilha o sol lá fora
O uça os pássaros cantar
R etire-se desta monotonia
B usque dentro de si a alegria
O re e agradeça por mais um dia
L ivre, no pensamento voce pode voar
E no colorido das borboletas buscar
T oda a energia interior
A ssim ao abrir esta janela

A credite voce nasceu para vencer
O s obstáculos são aprendizado

C om eles seu caminho é trilhado.
H oje através desta borboleta amarela
A inda é tempo de levantar voo e
O levantar não dara a chance de se pisar nela.

Angélica Gouvea

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E eis que o meu Poeta querido, Oklima, parceiro em tantos trabalhos literários, chega e  deixa um comentário, tão intenso, tão belo, tão repleto da mais pura  poesia e, para mim, tão significavo que, não poderia deixar de trazê-lo para cá, minha adorada  amiga Angélica. Vamos vê-lo nesta tela?
  
 12/08/2013 21:06 - oklima



Nesse canto de agora, poeta Ysolda Cabral, você me fez lembrar de uma frágil borboleta cuja epopeia cuidei de assistir, dias atrás, de um banco de praça. Era uma borboleta comum, sem maiores produções e interesse colecionista, de cor amarelecida e tamanho diminuto, tentando alcançar de um resedá as flores, mas impedida de fazê-lo pelas rajadas do vento que a levava para longe. Logo que a ventania amainava, ei-la de volta ao flerte das flores, mais uma vez sendo arrastada pelo sorrateiro vento, que aos trambolhões a conduzia o mais distante possível das flores da praça. De repente o vento muda de ideia e de direção. Ah! a pequenina borboleta amarelecida, com que gana voeja e com que pressa prova o beijo nectáreo dos resedás, das papoulas, dos cravos e das florescências de um jambeiro! Com que perseverança ela se mantém no ar, apesar dos tombos, dos esbarros, dos desgarres e da fragilidade das asas e do silfídico corpo recentemente liberto da crisálida! Frágil, porém forte em sua decisão. Tremulante, porém firme no alcance de seus desejos. Pequenina e insignificante, porém imensa e notável na estratégia do recuo e na trama ardilosa da volta triunfal. Nesse canto de agora, poeta Ysolda Cabral, você me fez lembrar de uma frágil borboleta de cor amarelecida que vi em nem sei quando do tempo. Beijando-lhe abraços e lhe abraçando beijos, Odir.

Recanto das Letras
Em 12.08.2013