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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

PÁSSARO POESIA NOS VENTOS DE AGOSTO



PÁSSARO POESIA NOS VENTOS DE AGOSTO
De: Ysolda Cabral
 

Os ventos de Agosto
Preparam-se para irem embora.
Gostaria de ir junto,
Exatamente agora.

Lágrimas molham o meu rosto...

- Não quero estar aqui!

Sinto-me sozinha... Desamparada...
E das maldades do mundo, insonte.
E, sem nenhum horizonte,
Fico cada dia mais isolada, distante.

Com vontade de chorar...
Pergunto se alguém viu minha alegria.
Bramo para sair daqui...

Qualquer barulho me agonia,
E quando esse qualquer é constante,
Exasperante, irritante e permanente?

Ah, sinto falta da beleza do dia!
Sinto falta da  ''voz do vento,''
Querendo me contar os seus segredos,
Segredos dos que nunca estiveram aqui.

Então escuto seu suave murmurar ...

Mando que fique silente,
Coquete fica mais caliente...
Tenta me tirar dos pesadelos, 
Assanhando os meus cabelos.

Digo-lhe que sinto falta da minha poesia...
Poesia livre, leve, solta...
Pássaro poesia a voar por aí...

E ele sussurra nitidamente:
Não gosto de lhe ver triste assim.

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Recanto das Letras em 30/08/2012
Código do texto: T3856986
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terça-feira, 28 de agosto de 2012

A INDIAZINHA DO FACEBOOK



A INDIAZINHA DO FACEBOOK
De: Ysolda Cabral


Linda a indiazinha vem a engatinhar.
Pára e cautelosa perscruta onde está.
O mundo de interrogação no olhar,
Não a impede de continuar.

Olhando atentamente para ela,
Admiro sua elegância e a sua vaidade,
Nítidas na pintura de sua face,
E no bom gosto dos colares.

Sua saia bem faceira,
Feita de tiras de palha,
Dão-lhe frescor e graça verdadeira.
Muito melhor que a fralda.

A altivez na postura,
Vem da consciência nata,
De que a terra é sua,
E, é preciso ser cuidada.

No olhar, como aviso,
Uma determinação:
Crescer e defender seu chão.

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Em tempo: Foto de Cristina Rocha 
Formatação: Ysolda Cabral
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Recanto das Letras em 26/08/2012
Código do texto: T3849787
Classificação de conteúdo: seguro

domingo, 26 de agosto de 2012

APRESENTAÇÃO DE UM SONETO


APRESENTAÇÃO DE UM SONETO
De: Ysolda Cabral

  
Acordei cedinho, cedinho, com o Sol batendo na minha janela. Mais que depressa dei um pulo da cama e abri a janela para que o Sol entrasse. Imediatamente me senti envolvida pelo abraço de Luz, e, me senti tão feliz e tão aconchegada que resolvi não fazer nada - não hoje que é sábado e nele eu posso fazer quase tudo, ou não fazer nada, pois sou senhora absoluta das minhas 48 horas dos fins de semana.

Peguei então um dos cadernos de sonetos do meu avô, liguei a TV por assinatura, no canal de música (MPB) – estava tocando a música ‘’ Por Causa de Você’’ com Jorge Bem Jor e Ivete Sangalo. Pensei: comecei dando uma sorte danada e, depressa voltei pra cama.

Antes de abrir o caderno, perscrutei meu coração - uma precaução que venho tomando ultimamente, uma vez que ele resolveu entrar no time dos não me toques, dos não me emocione, dos não me apaixone... Enfim, já marquei o cardiologista e vamos ver o que ele acha de tantos fricotes.

Respirei fundo, ajeitei o travesseiro e, me deixando aquecer e bronzear, abri o caderno e o primeiro soneto que li me fez entender que precisava tirá-lo dali. Ali, no caderno, ele estava preso, fadado ao esquecimento e ao desaparecimento no ‘’Mundo das Traças’’.

A poesia não pode ficar presa num caderno, ou na alma do poeta, mesmo que ele já não esteja mais entre nós.

E, em homenagem ao meu avô, Firmino Cabral Filho - trago o poema ‘’Último Sonho’’ para o ‘’Mundo Virtual’’ de presente para quem ama a poesia.


ÚLTIMO SONHO
(Autoria: Firmino Filho)


Melhor seria que eu soubesse a hora
de retirar-me deste velho mundo;
e aguardar segundo por segundo
o tempo exato para dar o fora.

O que me punge mais e me devora
é esse tal segredo tão profundo;
tenho até medo de ficar jucundo
pois a visão da morte me apavora.

Se eu soubesse o dia, a data exata,
marcando então meu triste desenlace
alargaria os flancos do meu peito;

e após gozar acorde de sonata
fitando em suma a morte face a face;
eu morreria alegre e satisfeito.

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PS. No canal de música:'' O MUNDO É UM MOINHO'' de Cartola, interpretado por Leny Andrade. É hoje...!!!


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Recanto das Letras  em 25/08/2012
Código do texto: T3848137
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UTOPIA EM ABUNDÂNCIA


UTOPIA EM ABUNDÂNCIA
De: Ysolda Cabral


Ao longo da vida conheci muita gente. Gente boa, gente não tão boa... Gente simples, gente não tão simples...  Pouca contribuiu para o meu crescimento pessoal, intelectual e/ou como ser humano, porém  muita para o contrário.

Por sorte sou árvore de raízes fortes e profundas, a qual vem aguentando tempestades há séculos.

Quando as tempestades passam, é fácil verificar que levaram folhas e flores, mas  também levaram espinhos.

Logo elas brotam de novo, porém com menos espinhos...

Por vezes penso que estamos aqui justamente para encontrar uma fórmula através da qual, nossa árvore se renove com mais folhas, flores e com menos espinhos até não brotarem mais.

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Um ótimo final de semana para todos e muito obrigada pelos comentários deixados aqui, bem como pelos comentários enviados por e-mail. Se não respondi a todos, foi por absoluta falta de tempo. Tentarei me redimir  assim que for possível.

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Recanto das Letras  em 24/08/2012
Código do texto: T3847192
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ESPERANDO UMA CARTA


ESPERANDO UMA CARTA
De: Ysolda Cabral



A tristeza adora chegar sem ser convidada e logo trata de deixar o mundo todo sem graça. O desânimo nos abate e tudo fica indiferente. Até o canto daquele passarinho que fez sua casa dentro do candelabro, o qual quase pende do telhado do prédio, parece desafinado. 

As plantas e as poucas flores estão com sede e as pessoas parecem ter fome.  Falta agasalho, falta aconchego, falta esperança... Tudo é revestido de insegurança e medo.

- Como cidade grande cansa!

Nem a perspectiva de finalmente receber aquela carta, me afasta da inconveniente visita.

- Ah, aquela carta que nunca recebi! 

Certa ocasião o carteiro me trouxe uma carta diferente e muito especial, porém nela não continha versos teus...

- Ah, como doeu!  Doeu tanto que chorei.

Neste momento sinto que a tristeza dá lugar a esperança...

Será que vou receber a carta tão esperada?

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Recanto das Letras em 23/08/2012
Código do texto: T3845446
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IMPORTÂNCIA DO TESTE PSICOLÓGICO



IMPORTÂNCIA DO TESTE PSICOLÓGICO
De: Ysolda Cabral


 
Há bem pouco tempo, para uma pessoa ser admitida numa empresa, independente do cargo que fosse exercer, era obrigada a se submeter à uma rigorosa avaliação de suas qualidades e aptidões, bem como de seu estado físico e mental... 

Nunca me ative a essa questão até que,  me deparei com o porteiro que vive em pé de guerra com o portão - ler crônica publicada no último dia 09/08, intitulada ‘‘O Porteiro e o Portão...” e fiquei a me perguntar se ele havia sido submetido ao teste  em questão.

Comecei a investigar...

Assustada, descobri que hoje muitas empresas não exigem mais o teste psicológico para admissão de novos empregados.

- Como isso é possível?

Fiquei ainda mais assustada, ao saber que o tal porteiro não é exatamente um porteiro, é SEGURANÇA... (!!!)

Ontem quando vi o seu supervisor, no início do expediente,  lhe entregar uma arma; quase caí durinha no chão...

- Como uma pessoa, sem nenhum controle emocional, pois vive às turras com um portão, eu disse: UM PORTÃO;  pode fazer ‘’porterança” armada?

- Não quero imaginar a reação dele se alguém lhe contrariar.

É verdade que a modernização anda a galope, contudo,  para acompanhá-la, justifica-se a imprudência e/ou a falta de competência de quem realiza esses testes?

É por essas e outras que a gente vê tanta morte por aí.

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Recanto das Letras em 23/08/2012
Código do texto: T3845079
Classificação de conteúdo: seguro

ORAÇÃO DO ENTARDECER


ORAÇÃO DO ENTARDECER
De: Ysolda Cabral


No entardecer de mim....
Que eu não perca a sensibilidade,
Que eu não perca a alegria e nem o bom humor,
Que a esperança sempre acalente meu coração,
Que os sonhos sejam sempre suaves e lindos,
Que os pesadelos sejam totalmente banidos.

No entardecer de mim...
Que eu não tema o que virá,
Que os Raios de Sol sejam sentidos,
Tanto quando os Raios do Luar,
Se não puderem ser vistos.

No entardecer de mim...
Que a música esteja na minha alma,
Se não for mais ouvida;
Que o perfume das flores seja percebido,
Se perder também o olfato;
Que a suavidade da rosa seja sentida;
Mesmo que eu perca o tato.

No entardecer de mim...
Que eu não perca a sanidade,
E caso assim aconteça;
Que o amor de Deus
E a fé que sempre tive Nele;
Me sustente até o fim.

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Sempre leio a oração em tela e quanto mais leio, mais eu gosto. Ela diz exatamente o que sinto e o que penso  em relação ao '' Andar do Tempo'' . Também considero esta oração um dos meus melhores textos já escritos  por aqui,  inclusive,  pode ser lido, também, no meu perfil.
  
Boa leitura e boa reflexão!

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Recanto das Letras  em 22/08/2012
Código do texto: T3843151
Classificação de conteúdo: seguro

TRÊS OU QUATRO

   
TRÊS OU QUATRO 
De: Ysolda Cabral


O retrato na parede do meu quarto
É meu e não parece comigo.
Não sei bem como me via,
Mas diria que aquela não sou eu.

Eu que agora estou aqui...
E a que vejo no espelho,
É diferente de mim.

Assim já somos três.
Isto não parece tão ruim!

Não falo do aspecto,
Transformado pelo tempo.
- Parece até não ter passado!
( Não estou nem aí! )

E se passou não ficou lá.
Sempre trago comigo
Aonde quer que eu vá!

No futuro serei bem mais...
Até agora sou três.

E, se contar com a SOMBRA
Refletida pela luz
Acesa do meu quarto;
Sou quatro!

Mas, se desligo,
Logo desaparece.
- Não me abalo!

E no embalo da penumbra,
Refletida pela luz da lua,
Iluminada por cada estrela do céu,
Esperando adormecer...
Todas desaparecem.

Logo vejo a única
Que existe de verdade,
E que é guardada dentro de mim...

Então agradeço a deus,
Por ser assim.

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Poesia publicada no blog Apenas Ysolda ( 2007)  no meu livro '' Apenas poesia (2009) e hoje aqui. :)

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Recanto das Letras  em 21/08/2012
Código do texto: T3842392
Classificação de conteúdo: seguro

terça-feira, 21 de agosto de 2012

FRIO NA CIDADE ESTRANHA



FRIO NA CIDADE ESTRANHA
De: Ysolda Cabral


Sentada sobre a ponte,
Olho para um passado distante,
E sinto uma saudade imensa.

Então se esvai minha alegria,
E com a alma em agonia,
Perco a esperança e a crença,
De que a vida valha mesmo à pena.

O sexto sentido me avisa
Que, dias muito ruins virão.
Dias de tristeza e muita aflição.
Convém ficar prevenida.

O dia frio na cidade estranha cai,
Aquela sensação de mim não sai.
E, o coração quase parado no peito
Me diz: Por ora não tem jeito.
O que está feito, está feito.

Contudo, amanhã é outro dia.
Você, com certeza,
Voltará a sentir alegria.
  
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 E voltei, Graças a Deus!

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Publicado no Recanto das Letras 
Em 21/08/2012
Código do texto: T3841343 

ÁGUA DE GELO - REPUBLICAÇÃO



ÁGUA DE GELO
De: Ysolda Cabral 

 
Jantar a luz de velas
Rosas vermelhas e belas
Balde com água e champanhe
Morango e vestido longo
Lua cheia no Céu escuro e profundo
Numa noite fria e sem calma
No quadro; a solidão é moldura...

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Publicado no Recanto das Letras 
Em:  19/08/2012
Código do texto: T3838910 

domingo, 19 de agosto de 2012

UMA ESTRELA NO CÉU



UMA ESTRELA NO CÉU
De: Ysolda Cabral
  

Morávamos todos em Caruaru e certa ocasião minha avó materna, a qual residia aqui no Recife, se hospitalizou e mamãe veio para cá ficar com ela por alguns dias. Contudo, esses alguns dias duraram uma eternidade para todos nós, principalmente, para papai que, não conseguia disfarçar a saudade. Quando mamãe finalmente voltou, ele lhe presenteou com mais uma canção. Eis a letras:

  QUERO VOCÊ PRA MIM
De: Alírio Cabral


Meu viver, sem você,
Pode ser...
Meu sorrir pode vir,
Sem você...

Mas meu canto
Não pode florir
Sem você, junto, junto
a mim...

Quero você assim,
Quero você aqui,
Quero você pra mim.

Esta é a canção que eu fiz,
Tudo foi emoção que senti,
Quando vi você partir
E logo sumir,
me deixando só...

Quero você assim,
Quero você aqui,
Quero você pra mim.

Faz quatro anos que mamãe partiu para ser ‘’Estrela no Céu’’ e desde então papai, realmente, calou o canto e o violão.

Se hoje ela estivesse aqui, estaríamos todos comemorando o seu aniversário com muita música. Papai no violão e mamãe no bandolim tocando e cantando, com sua belíssima e afinadíssima voz, as canções que ele compôs para ela.

Parabéns pelo seu aniversário, minha mãe preferida. (Eu sempre falava assim e ela observava: você só tem a mim, minha filha! E caia na risada toda feliz da vida. )

Minha mãe era linda demais.

Na foto – ela e papai quando namorados.

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Publicada no Recanto das Letras  em 19/08/2012
Código do texto: T3837980 

sábado, 18 de agosto de 2012

NUMA ESTRELA DO CÉU - REPUBLICAÇÃO



NUMA ESTRELA DO CÉU

PARA  DILÇA CABRAL
Da filha Ysolda


Quando a noite chega
E as estrelas brilham no céu,
Fico tentando descobrir,
Qual  estrela lhe guarda.

Todas me parecem belas,
Aconchegantes, amorosas,
Protetoras e conselheiras.

Em qual delas você está?

De repente as lágrimas,
Molham o meu rosto,
E do  Céu cai a chuva,

Lágrimas suas...

Você adorava a chuva, lembra?

Essa saudade, essa falta,
Essa ausência inexplicável de você,
É tão grande que,
Neste momento,
Queria ir até você.

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FELIZ ANIVERSÁRIO, MAMÃE!

Nós, seus cinco  filhos,
Yara, Ysolda, Ilo, Iris e Inára. 
(Mamãe partiu há quatro anos)

SALVE 19/08/2012 !

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Publicada no Recanto das Letras  em 18/08/2012
Código do texto: T3837486

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

TEUS POEMAS


TEUS POEMAS 
De: Ysolda Cabral

 
No coração o frio da tarde
 O rubor corre nas veias
 Coradas faces

Cegueira de amor

 Poemas recebidos,
 Lidos, tão lidos!
 Pensados tidos.
 Lindos poemas de amor.
 
Tão ausentes de mim!

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Recanto das Letras em 17/08/2012
Código do texto: T3835020 


quinta-feira, 16 de agosto de 2012

ATELIÊ DO POETA



ATELIÊ DO POETA
De: Ysolda Cabral 


Excessivamente trágico e belo,
o poeta sem vacilação se desnuda, 
tal qual um paciente sem cura,  
se prepara pra compor outra veste. 

Com fios de versos desesperados tece 
o  que lhe servirá de mortalha. 
O molde recorta com navalha,
e, costura bordando rosas pra ela.

Faz uma pausa... Se sente sozinho.
Da mulher amada... Pensa um carinho.
Saudade, lágrima e desalinho.

O ataúde num canto não é quimera.
Para lá se dirige o olhar do poeta, 
e, conclui: há vida aqui.  Ele espera!


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Publicado no Recanto das Letras em 16/08/2012
Código do texto: T3833386 



AGOSTO SEM DESGOSTO


AGOSTO SEM DESGOSTO
De: Ysolda Cabral
  

Com o coração transbordando amor e muita vontade de querer ser uma pessoa melhor, paro e me enterneço com os Ventos de Agosto e chego à conclusão que preciso rever alguns conceitos urgentemente.  

Para começar vou fazer um projeto pra seguir a risca, sem me desviar nem um milímetro sequer. Nesse projeto, o mês de Agosto tem prioridade absoluta. Talvez assim eu consiga me redimir das injustiças cometidas com um mês que, dentre os doze, com certeza é o mais bonito.  

Seus Ventos refrescam o dia; animam as ondas do Mar...   E quando a chuva cai, eles ajudam a distribuir a água pelas plantações de forma justa e igual.

- Ah, os romanos me perdoem, mas que no mês de Agosto, tudo fica mais limpo, mais saudável e mais bonito, fica sim!

Chega de crendices populares, apesar de a gente perceber que no mês de Agosto tem magia, porém magia boa, do bem, a qual só acrescenta mais colorido à Vida.

Mais uma vez comprovo que o amor adora nos confundir e surpreender...

Minhas próximas metas serão rever as crendices relativas ao gato preto, a sexta-feira treze e a minha cisma com as pérolas.
  
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Curiosidade:

''O mês de agosto é popularmente conhecido como o mês do desgosto. É difícil afirmar qual a origem exata desta crendice. Sabemos, no entanto, que foram os romanos quem deram este nome ao oitavo mês do ano, uma homenagem ao imperador Augusto. Os próprios romanos naquela época, já acreditavam no mau agouro deste mês, período em que uma criatura horripilante cruzava os céus da cidade expelindo fogo pelas ventas.

É no mês de agosto, especificamente no dia 24, que se comemora o martírio do apóstolo São Bartolomeu (Natanael). As milhares de conversões ao cristianismo que ele promoveu na Armênia provocaram a inveja dos sacerdotes locais, fato que motivou sua execução; primeiro lhe tiraram a pele e depois o decapitaram. (em 24 de agosto de 51 d.C').''

 http://www.sobrenatural.org/materia/detalhar/8989/agosto_o_mes_do_desgosto/


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Texto publicado no Recanto das Letras  em 15/08/2012
Código do texto: T3831338 

terça-feira, 14 de agosto de 2012

EU, YSOLDA CABRAL



EU, YSOLDA CABRAL

 
A quem interessar possa:

Sou matuta nata de Caruaru
Nascida em vinte e dois de abril
Feia e mal apanhada
Diz todo mundo que viu

Com o tempo fui melhorando
E tal qual um passarinho
Aprendi fazer biquinho
E a todos fui conquistando

Quando cheguei à puberdade
Achavam-me uma beldade
Porém eu não gostava
E com a fealdade eu sonhava

Até que cheguei numa idade
De achar tudo besteira
Pois o que vale na verdade
É a minha essência fagueira 

Hoje sou o resultado
De tudo que nunca quis
Porém o meu amado
Sabe que sou feliz.

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A ''poesia'' acima foi  composta para a Ciranda '' Quem Sou Eu'' da poetisa Estrela Radiante. Se quiser conferir e/ou participar é só clicar no link abaixo:

http://www.recantodasletras.com.br/cirandas/3828618

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Publicada no Recanto das Letras  em 14/08/2012
Código do texto: T3829750