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sexta-feira, 9 de novembro de 2012

APENAS VÃO



APENAS VÃO
Ysolda Cabral  


Queria ser grão de qualquer coisa.
Mas não sou não!
Nem do pó duma Estrela Cadente.
E, em noites enluaradas,
Sou menção de vão,
Honrosa e declarada,
No infinito da mais pura solidão.

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Para a poesia de  Facuri ''Grânulo e Vento'' de 17/10/2012

Publicado no Recanto das Letras
Em 09/11/2012
Código do texto: T3976523
Classificação de conteúdo: seguro