A IRA DO MAR
Ysolda Cabral
O verde era de ira, de raiva...
Um verde de cana caiana triturada!
Só que ao invés de doce, salgada.
Foi assim que hoje vi o Mar.
Fiquei surpreendida, estática...
Curiosa olhei para o Céu e aí entendi:
A raiva que o Mar sentia procedia.
A culpa era da cara que o Tempo fazia.
Na hora tomei partido do Mar,
Com coragem encarei o Céu, porta do Tempo,
Mandando-lhe pelo Vento um recado...
Para que parasse de provocar
E devolvesse rápido o azul do Mar.
Lembrando que o inverno precisa acabar,
Para que os Ventos de Agosto possam chegar.
Recife-PE
17.07.2013
Em Ritmo de Mudança
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