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sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

PRESENTE NÃO SE DEVOLVE NÃO



PRESENTE NÃO SE DEVOLVE NÃO
Ysolda Cabral


Ah! O que faço pra me livrar desse amor?
Esse amor esquisito que dói pra danar e me faz infeliz?
Um amor que me neutraliza, que me tira a vontade de viver
Quando me sinto insegura, não correspondida,
Ou que já fui esquecida, ou, ainda, que,
Nunca mais vou saber de você?

O que faço desse amor que é labareda
É chama que me consome dia e noite, noite e dia
Que tira o meu sossego, me tira a alegria
E que sem ele não posso mais viver?

O que faço da vida sem você para me chamar de  linda
Pra me amar em versos que afagam e alargam o meu sorriso?
O que faço para tirar-lhe a culpa pelo meu desatino?
Ah! O que faço de mim sem você em mais um dia perdido?

Rezo o Credo ou o Ato de Contrição?
Uma Salve Rainha, com devoção?
Ou rogo ao meu Anjo de Guarda que me guarde
E me livre desse amor, do sofrimento e da aflição?

Pedir ao Pai?
É ingratidão, insensatez e falta de consideração!
Afinal, um presente desses não se devolve não.

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Interação espetacular, a qual me deixou muito feliz.


07/12/2012 18:43 - oklima

AO AMOR QUE É SÓ MEU
Odir Milanez

Olha, amor que é só meu, tão longe aqui,
vem o tempo falar a tua fala.
Calado escuto enquanto ele não cala,
insistindo em dizer que te perdi.

Tão somente porque distei de ti
por tão pouco, a premissa se propala
parecendo cantigas de cabala,
sem saber à distância o que senti.

Olha, amor que é só meu, se o tempo traça
instantes eternais de divergências,
olvidemos o tempo. O instante passa!

Que falso fale o tempo em consequências,
não importa a nós dois o que ele faça:
Eu te amo até mesmo nas ausências!

JPessoa/PB
07.12.2012
oklima

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Nossa Senhora, nunca vi ninguém compor desse jeito!
Coisa de Deus, não tem outra explicação.

Obrigada, meu querido amigo, de todo o meu coração.

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Recanto das Letras em 07/12/2012
Código do texto: T4024449
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